quarta-feira, 20 de junho de 2007

Impulsos do calor, que batem a porta.





o calor
do verão
Refletir
................."core"
baixa pressão impulsionada pelos barcos
do verão que vê
.............................incertos
na maré em
Ver e rir de

Minha cara amassada
para dentro com fogos alegóricos na fé que
perto das rodas em torno do sol está
partida
parte

vejo

de várias colorações representantes

....decisões

..........relevam me

pois
o calor do verão
baixa pressão
com impulsos
derivados da visão.

Só podem ser do coração.
em formato espiral.
desejam se
.........sem encontrar os
impulsos do calor, que batem a porta.
com suas alegorias fantasmagóricas aos que observam atentos.
vejam
A realidade surreal dos mundos.

E no calor
do verão
Refletir
..............."core"
que em sua baixa pressão impulsionada por barcos
em marés conturbadas da vida.
sem remo.

terça-feira, 19 de junho de 2007

O amor



O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente
Cala: parece esquecer

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
Pra saber que a estão a amar!
Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...


(Fernando pessoa)

domingo, 10 de junho de 2007

Os bosques que invadem sonhos.





Os bosques
em formato de sonhos coloridos, medievais
cores, dos sonhos da vida
trazem o verde mais forte com arco e flexas

das cores
cortejando a primavera
das flores iluminando, enfeitando
os dias.dias.dias.dias

Deitando em intensas orquestras
de árvores e pássaros
com suas fonéticas rimadas e líricas
envolvem-se com os flautistas doces numa única expressão.

com arco íris a procura de potes de ouro
sete cores para enfeitar, a felicidade
artificial/idade forte como os deuses que o formaram
publico, alcançável com imagens doentias, doente/mente.


sábado, 9 de junho de 2007

DiaS

Prefiro confrontar me novamente com o dia

Pois a noite chega, inimiga do pensamento.

A noite como um leve sonho MACIO. AFIADO.

Acordado.

Como uma faca, notaremos nossos pedaços no chão.

. . . Magicamente

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Watchmen

As ruas são sargetas dilatadas cheias de sangue e, quando os bueiros transbordarem todos os vermes vão se afogar

(Watchmen - Alan Moore)

sábado, 2 de junho de 2007

AutoconfissãO

No movimento
As tuas assas estão mais firmes
Batendo conforme o coração
O coração que bate, acelerado
Firme de suas decisões.

Tanto faz ser pouco compreendida
As palavras retiram a nossa
Válvula de escape (no sentido contrario e não contrario)
me ausentarei de qualquer dano. Acredite se quiser.

Sem demônios para expor
seus versos. Com armas no chão.

Momentos de presa.

Chega a me dar náuseas
Calafrios suspendem me ao ar
Um alvo despretensioso e entregue
. . . .. . .Que
O corpo modifica nas ações
"Imaginariamente" situações
Onde vos digo o que é precário
Como sermão para coisas continuas
Pequenas imposições diárias [seres precários
Eu, tu, ele, nós....
Ignore a pureza nos vasos
Vazam, vazam em inocência
Na procura do Bem e mal?
Podemos distinguir com uma leve pergunta no dia
E ainda
Não se vê bem, nem mal.